Palestianianos

<font color=d40000>Quem são os refugiados</font>

Os refugiados palestinianos, segundo a definição técnica da UNRWA (Agência das Nações Unidas para o Auxílio e Trabalhos para os Refugiados Palestinianos no Médio Oriente), são pessoas cujo lugar normal de residência foi a Palestina entre Junho de 1946 e Maio de 1948, que perderam as suas casas e meios de subsistência em resultado do conflito israelo-árabe de 1948. Os serviços da UNRWA estão disponíveis para todos os que vivem na área de operações a que se aplica esta definição, que estão registados na Agência e que necessitam de assistência. A definição de refugiado da UNRWA aplica-se igualmente aos descendentes das pessoas que se tornaram refugiadas em 1948.
O número de refugiados palestinianos registados cresceu progressivamente de 914 000 em 1950 para mais de quatro milhões em 2002, e continua a aumentar devido ao crescimento normal da população.

Onde vivem os refugiados

Um terço dos refugiados palestinianos registados, cerca de 1,3 milhões, vive em 59 campos de refugiados reconhecidos na área de operações na Jordânia, Líbano, Síria, Cisjordânia e Faixa de Gaza.
Um campo, de acordo com a definição de trabalho da UNRWA, é um espaço colocado à disposição da UNRWA pelo governo hospedeiro para acomodação dos refugiados palestinianos e para instalação de dispositivos para prover às suas necessidades. Áreas que não sejam designadas como tal não são consideradas campos. No entanto, a UNRWA mantém igualmente escolas, centros de saúde e centros de assistência em áreas fora dos campos onde estão concentrados os refugiados palestinianos, como é o caso de Yarmouk próximo de Damasco.
A terra onde os campos estão localizados são terras do Estado ou, na maioria dos casos, terras arrendadas pelo governo hospedeiro a proprietários locais. Isto significa que os refugiados dos campos não são «donos» da terra onde os acampamentos são construídos, embora tenham o direito de «usar» a terra para residir.
A responsabilidade da UNRWA nos campos limita-se a providenciar serviços e administrar as suas instalações. A Agência não possui, administra ou policia os campos, sendo isso uma responsabilidade das autoridades hospedeiras.
Dez dos campos existentes foram instalados após a guerra de Junho de 1967 e da ocupação israelita da Margem Ocidental e da Faixa de Gaza, para receber a nova vaga de deslocados, tanto refugiados e não refugiados.
As condições sócio-económicas nos campos são em geral pobres, com uma elevada densidade populacional, difíceis condições de vida e infraestruturas básicas desadequadas no respeitante a estradas e saneamento.
Os restantes dois terços de refugiados registados vivem nos arredores de vilas e cidades dos países hospedeiros, na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza, frequentemente nos arredores dos campos oficiais. Embora a maior parte das instalações tais como escolas e centros de saúde estejam situadas nos campos de refugiados, alguns estão localizados fora dos campos e todos os serviços da Agência estão disponíveis para os residentes e não residentes dos campos.



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